A semana do Zé Povinho | 03 Janeiro 2020

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O médico José Fernando foi recentemente distinguido pela Ordem dos Médicos com a medalha de mérito. Este conhecido profissional de saúde, sempre dedicado e disponível, teve um papel pioneiro não só em relação à tuberculose como à cessação tabágica no Oeste.
Enquanto médico sempre se desdobrou para chegar a todos e esteve sempre disponível, sendo possível contactá-lo a qualquer hora por motivos relacionados com saúde. Zé Povinho aprecia quem se preocupa com os seus pacientes e quem se desdobra em prole do outro. Foi pioneiro na criação de novas instalações, em fazer consulta junto de grupos de risco e não foram raras as vezes que partia pela cidade à procura dos doentes para os convencer a regressar ao hospital ou a tomar a medicação conveniente para o seu problema de saúde.
Percorria a região dando as suas consultas na região e (incluindo idas a Lisboa ao IPO).
Ao longo da sua vida, teve cargos directivos no Centro de Saúde, na ARS de Leiria, na ordem dos Médicos e também integrou órgãos autárquicos. Foi vereador nas Caldas e nas assembleias municipais e de freguesia.
Zé Povinho aplaude o reconhecimento dos pares ao Dr. Zé Fernando (como é mais conhecido) pela sua dedicação, disponibilidade e competência, demonstradas ao longo de toda a sua carreira profissional e deseja-lhe tudo de bom e que possa manter a sua disponibilidade que o caracteriza para pacientes e colegas nos anos vindouros.

Uma cidade que quer envergar uma distinção qualitativa da UNESCO não pode dar de barato a forma como gere a sua imagem e o seu património.
Os títulos que são atribuídos por mérito obrigam a uma atenção redobrada das autoridades locais, sabendo no que isso implica de custos, mas que têm de ser compatíveis com a visão de quem visita a cidade.
Não pode assim Zé Povinho aceitar a forma displicente como são feitas as obras na cidade e no concelho, geralmente nunca cumprindo prazos nem as condições definidas à partida, ou como é mantido o seu património, quer seja o estado das estradas ou ruas e os edifícios públicos, como das próprias edificações urbanas de privados, que devem cumprir os regulamentos, prazos e as boas práticas de asseio e preservação.
Quando tal não acontecer em relação a estes últimos deve o município exercer as suas competências, quer impondo taxas quer exigindo obras ou vedações que preservem a segurança dos transeuntes que não desvirtuem a imagem das ruas da cidade.
E tudo isto nunca é feito, mantendo uma tradição antiga que só foi alterada em relação às lavagens, que passaram a ser feitas com maior frequência.
Por tudo isto, Zé Povinho quando a cidade é valorizada por ter adquirido o título de Cidade Criativa da UNESCO, não pode deixar de penalizá-la pela forma menos edificante como se apresenta perante quem a visita.
As iluminações de Natal e os artistas de nomeada são poucochinho…