Equipa sub 18 do Caldas RC

CR ÉVORA 0
Nuno Pereira, Bernardo Silva, Simão Teixeira (L), Kiká, James Coll, Paulo Pereira, Tomás Rocha
Treinador: Frederico Casimiro

CALDAS RC 55
José Pimentel, Gonçalo Machado, Valdemar Ferreira, Diogo Cortez, Carlos Silveira, Paul Vitória, Nelson Silva, Ivan Pstemsky, Wanderson, Thompson, Jorge Melo, Pedro Silva
Treinador: João Corronha
Parciais: 19-25, 19-25, 21-25

Uma onda de “gripes” e algumas lesões, o muito influente Carlos Prieto não conseguiu recuperar, diminuido do último jogo, limitaram fortemente a equipa Pelicana para esta saída a Évora. O regresso de Guilherme Colmonero e Afonso Pecegueiro, mesmo que ainda não recuperados a 100% das suas lesões e de Martim Ribeiro, ainda combalido da sua situação de saúde, foram uma resposta de coragem para com a Equipa.
Aguardava-se, assim, uma partida muito difícil onde a inteligência emocional e o cumprimento total dos princípios do modelo de jogo Pelicano seriam a chave de mais um triunfo.
Uma primeira contrariedade para o bom desenrolar do confronto, a ausência de arbitro nomeado. Por acordo entre os Clubes o jogo foi dirigido, na 1ª parte pelo Treinador dos visitantes e, na 2ª Parte, pelo Diretor da equipa da casa.
Resultado final: CR Évora 0pts – Caldas RC/Ubuntu 55pts (9E, 5T)
O Caldas RC/Ubuntu justificou totalmente a vitória, por números expressivos e mais uma vez com ponto bónus ofensivo, resultado de uma maior capacidade tática e técnica e, acima de tudo, de um conjunto de jogadores já de nível superior, alguns a justificarem, claramente, a participação nos trabalhos da seleção nacional deste escalão. Mesmo com um plantel mínimo e com alguns atletas sem estarem a 100%, o modelo de jogo Pelicano permite uma expressão superior à equipa. Com este resultado o Caldas RC/Ubuntu termina o ano 2019 em 4º lugar no Campeonato Nacional Top12, classificação extraordnária para uma equipa de Clubes com esta dimensão e poder económico. A “escola” Pelicana, e a grande competência do seu líder Patricio Lamboglia são a explicação para este sucesso.
Reação dentro das suas possibilidades dos Chaparros que apenas se podem queixar de alguma indisciplina, no comportamento individual de alguns jogadores, que compromete o jogo da equipa. O Rugby é uma modalidade coletiva e só esta consciência na sua dimensão total permite um conjunto de 15 indivíduos atingir os resultados que todos certamente pretendem.
Saúda-se a estreia de mais um elemento do Ubuntu, Rodrigo Lima, que ainda com pouco tempo de Rugby não tremeu e ganhou a sua primeira experiência de “batalha”.
A próxima jornada será disputada nas Caldas da Rainha, Sábado dia 11 Janeiro, pelas 12h00, frente ao CR Técnico.