As vendas de imóveis na região Oeste geraram, em 2018, 771,9 milhões de euros, mais 18,8% do que em 2017. Já o número de prédios transaccionados atingiu os 9742, mais 10% do que em 2017. O sector já está acima dos níveis que se verificavam no início da década. Óbidos é o concelho da região com o preço médio mais elevado. Apenas a Nazaré rivaliza neste domínio com o concelho obidense

O sector imobiliário tem revelado um comportamento pujante nos anos recentes e os números comprovam-no. Segundo o INE, o sector movimentou em 2018 (os dados mais recentes) 771,9 milhões de euros para um total de 9742 transacções registadas no Oeste.
O volume de negócios do sector na região registou, nesse ano, um aumento de 18,8%, bem acima da subida do número de transacções, que cresceu 10%. Analisando relativamente ao início da década, a facturação do sector cresceu 19,2%. Já o número de prédios transaccionados aumentou 27,8% no mesmo período. Isto significa que só nos anos mais recentes o sector tem recuperado o valor que perdeu durante a crise. Mesmo assim, em 2018 ainda não tinha conseguido recuperar totalmente. É que, se no início da década o valor médio por prédio vendido era de 85 mil euros, em 2018 ainda estava abaixo dos 80 mil euros, ou seja, ainda era 6,8% mais baixo. De resto, o valor médio por transacção manteve-se numa curva negativa até 2013, ano em que desceu até aos 61 mil euros. Até 2016 verificou-se uma recuperação tímida, mas teve ganhos de 8,6% em 2017 e 8% em 2018.

ÓBIDOS TEM O VALOR MÉDIO MAIS ELEVADO

Óbidos é o concelho da região com o valor médio por prédio transaccionado mais elevado (140 mil euros). Acima dos 100 mil euros surge ainda a Nazaré. Nestes dois concelhos, o valor médio subiu, respectivamente, 15,5% e 18,2% em relação a 2017. Nas Caldas da Rainha o valor médio é de 78,6 mil euros, valor próximo da média do Oeste. Bombarral e Cadaval têm os valores mais baixos, 52 mil euros e 45 mil euros, respectivamente.