Caos nos 10 minutos finais

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Gazeta das Caldas
No jogo 200 pela equipa principal Rui Almeida participou no golo do Caldas

Campo José da Silva Faria, Loures
Árbitro: Rui Mendes, AF Santarém
Assistentes: Afonso Silveira e Adriano Sousa

LOURES        2
Miguel Soares; Tomás Silva, Alassane, Josué e André Frias (C); Bruny, Galamba (Gonçalo Silva 46’) e Salvador (Elton 72’); João Costa (Pacheco 57’), Caramelo e Rodrigo Martins
Não utilizados: André Marques, David Lourenço, Ramirez, Ivo Dias
Treinador: Luís Silva

CALDAS        1
Luís Paulo [3]; Marcelo [3], Militão [3], Rui Almeida (C) [3] e Clemente [3]; Farinha [3] (Nuno Januário [1] 70’), Simões [3], André Santos [3] e Felipe Ryan [3] (Bé [1] 90’+2); João Tarzan [3] e Pedro Emanuel [3] (Cruz [1] 80’)
Não utilizados: Natalino, Cascão, Vítor Tarzan, Araújo
Treinador: José Vala
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Farinha (33’), André Frias (83’) e Elton (90’+5)
Disciplina: amarelo a Caramelo (85’)

No espaço de uma semana o Caldas sofreu duas reviravoltas de sabor muito amargo.  A vantagem conseguida na primeira parte, ainda que magra, pareceu suficiente durante quase toda a segunda parte, mas o final foi verdadeiramente inglório.
Na ressacada do desaire no derby do Oeste José Vala operou algumas mudanças no conjunto alvinegro. Mas se a entrada de Marcelo para a direita foi forçada pela lesão de Juvenal, à frente a entrada de Pedro Emanuel colocou a equipa a jogar num clássico 4-4-2. A alteração táctica descongestionava a zona de meio-campo, onde o Loures tinha forte presença, e embora o jogo fosse discutido com um grande equilíbrio de forças, o mais apoiado pelas alas fazia com que a maior corrente do jogo fosse na mesma direcção em que soprava o (forte) vento, a da baliza do Loures.
O Caldas confirmava a tendência ao minuto  33, num lance muito bem definido. Rui Almeida, a cumprir o jogo 200 pela equipa principal do Caldas, viu João Tarzan a subir pela esquerda e colocou lá a bola com mestria. O avançado dominou, levantou a cabeça e viu Farinha a entrar ao segundo poste, o centro foi tão perfeito como o cabeceamento e estava garantida a vantagem.