A semana do Zé Povinho 15-02-2019

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Gazeta das Caldas
| D.R.
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A União Europeia vai financiar as obras na barragem de Alvorninha com 1 milhão de euros. O Estado português vai entrar com 200 mil euros. Zé Povinho saúda esta boa nova, que se espera resolva de vez os problemas estruturais daquela barragem que está há anos à espera de ser rentabilizada e que tantos benefícios pode trazer para a agricultura do concelho caldense.
Mas é importante sublinhar a importância do financiamento comunitário neste projecto, o qual certamente não avançaria se dependesse unicamente do Orçamento do Estado do país. E, já agora, relembrar que a região Oeste viu aprovados 500 projectos no âmbito do programa comunitário Portugal 2020 que beneficiou de financiamento europeu próximo dos 100 milhões de euros. São projectos que vão ajudar a criar riqueza, que vão empregar pessoas e que poderão ter um efeito multiplicador na economia da região.
Para tudo isto a Europa tem um papel decisivo, coisa que Zé Povinho gostaria de salientar numa época em que crescem os populismos e os partidos anti-Europa. Os discursos nacionalistas e simplistas têm conseguido abrir brechas no projecto europeu e teme-se o que sairá do próximo Parlamento Europeu (a partir de Maio) se os partidos extremistas se sentarem em maior número na casa da democracia europeia para fazer discursos contra a democracia e contra a Europa.
É certo que o funcionamento deste projecto que agrega 28 países (até à saída prevista do Reino Unido) tem falhas e é acusado por vezes de viver desligado das reais necessidades dos cidadãos europeus. Mas Zé Povinho realça os mais de 70 anos de paz que já se conseguiu no Velho Continente graças a esta comunidade de estados membros e mostra-se optimista quanto à capacidade de os homens poderem reformá-lo e evitar catástrofes idênticas às que ocorreram na primeira metade do séc. XX e nos séculos anteriores.
Por isso, esta vénia que Zé Povinho hoje faz à União Europeia, não é só pelo milhão de euros que vão para a barragem de Alvorninha. É sobretudo pelo legado que o projecto europeu trouxe aos portugueses e a todos os povos da Europa.

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O “ministro da Propaganda” do governo tem um rosto e um nome: chama-se Pedro Marques e faz-se também passar por ministro do Planeamento e das Infraestruturas. Mas poderia ser ministro de qualquer outra coisa, que as suas habilidades para prometer, anunciar e fazer constar que tem obra feita, são transversais a qualquer ministério.